top of page

Origens de Portugal

Foram os Iberos que deram o nome à Península. Estes viviam em povoados, no cimo dos montes, em casas de forma rectangular.

 

Já usavam o arado no cultivo das terras e utilizavam o carro de rodas nos transportes. Exploravam os minérios e fabricavam, para uso na guerra, sabres encurvados conhecidos por falcatas.

 

Distinguiram-se no fabrico de estátuas, na ourivesaria e na cerâmica pintada, que para a construção desta usavam a roda de oleiro.

 

A sua religião era politeísta. Adoravam vários deuses que, em geral simbolizavam as forças da Natureza.

Untitled design(5)_edited_edited.png
Quinas.png

Iberos

(séc. VIII a.C. - séc. VI a.C.)

Quinas.png

Os Fenícios eram um povo de navegadores e comerciantes originário do actual Líbano e da zona costeira da moderna Síria.

A abundância de peixe das nossas costas interessou os Fenícios na pesca e na salga de peixe, mas também na procura de metais, como a prata, o cobre e o estanho. Traziam produtos, como tecidos, vidros, porcelanas, armas e objectos de adorno, para fazerem as suas trocas comerciais. Fundam as Feitorias, isto é, uma espécie de postos comerciais, no litoral.

 

Criaram o primeiro alfabeto, constituído por 22 consoantes, e utilizaram o papiro para escreverem. Os Gregos chegaram depois á Península, concorrentes comerciais dos Fenícios, fundam várias colónias, tais como Alcácer do Sal. Estes introduziram a civilização helénica no Sul e Leste  da Península.

Como vestígios da sua presença deixaram vasos, ânforas e moedas. Os Cartagineses descendiam dos Fenícios. Estes dedicam-se ao comércio de metais e à salga de peixe. Atribui-se-lhes a fundação de Portimão e outras colónias de pescadores na costa algarvia.

Untitled design(8)_edited.png
PT1.png
D. Afonso Henriques

5

Principais Feitos:

- Batalha de Ourique (25 de Julho de 1139)  

- Tratado de Zamora (5 de Outubro de 1143)  

- Bula Manifestus Probatum (23 de Maio de 1179)

Quinas.png

Fenícios

(séc. VIII a.C. - séc. VI a.C.)

Quinas.png

Vindos do centro da Europa, os Celtas invadem a Península Ibérica por volta do século VI a.C.

Exerceram grande influencia sobre as populações locais, acabando por se misturar com elas. Misturados com os Iberos deram origem aos Celtiberos. Construíram os castros, que eram povoações rodeadas de muros de pedra solta situadas no cimo dos montes, para se defenderem do inimigo. As casas circulares, feitas de pedra, eram cobertas de giestas ou de colmo.

 

Os celtas traziam consigo as últimas modalidades da cultura da Idade do Ferro, que difundem entre nós. Aperfeiçoam a metalurgia do ferro fabricando adornos e armas, em especial punhais e instrumentos agrícolas, como o arado, a grade e a gadanha. Inventaram o carro com um eixo, girando com as rodas maciças.

Cultivavam o trigo para fabricarem o pão, a cevada para fazerem a cerveja e o linho para o vestuário. Criavam cavalos, ovelhas, cabras e porcos. Estes também eram ourives.

Untitled design(9)_edited.png
Quinas.png

Celtas

(séc. VII a.C. - séc. III a.C.)

Quinas.png

No século III a.C.,os Romanos invadiram a Península Ibérica para a dominarem e se apoderarem das suas riquezas. Nesse tempo, a Península era habitada ao norte do rio Douro pelos Celtas; e entre o Douro  e o Tejo viviam os Lusitanos.

 

A conquista não parecia difícil, pois os Romanos tinham um numeroso exército, bem organizado e armado. Mas deparam com uma grande resistência dos povos que viviam na Península, em especial dos Lusitanos, com quem travavam duras e longas  lutas. Perante a crueldade dos Romanos, os Lusitanos escolhem para seu chefe Viriato e combatem  o  inimigo.

A acção militar de Viriato estende-se por quase toda a Península Ibérica. Viriato era o terror de Roma. Os generais romanos, para saírem desta situação vergonhosa, usaram a traição. Contrataram três soldados de Viriato, que o assassinaram enquanto dormia. Finalmente Júlio César acaba por conseguir a pacificação da Península Ibérica.

 

A Lusitânia passa a ser uma província do Império Romano.

o(1)_edited.png
Quinas.png

Romanos

(séc. III a.C. - séc. V)

Quinas.png

Os Suevos começaram por ser guerreiros e lavradores. Depois tornaram-se conquistadores e alargaram o seu reino para sul, até ao rio Tejo. Converteram-se ao catolicismo, por influencia de S. Martinho de Dume.

Fundaram o Reino dos Suevos, com a capital em Braga. Esta tornou-se um grande centro de fé e de cultura. Com a expansão do reino para sul, os Suevos instalaram-se em Portucale, na foz do rio Douro.

 

Os Visigodos chegaram à Península Ibérica no ano de 416. Aqui fundaram um reino, submeteram os Suevos e ficaram a dominar longos anos em todo o território. O reino dos Visigodos estava organizado numa monarquia absoluta, com a capital em Toledo.

Estes publicaram o Código Visigótico e estabeleceram uma sociedade formada pelo clero, nobreza e povo. Eram grandes artistas, em especial na fabricação de jóias.

Untitled design(11)_edited.png
Quinas.png

Suevos e Visigodos

(séc. V. - séc. VIII)

Quinas.png

No século VIII (ano de 711), os Árabes, também chamados de Muçulmanos ou Mouros, vindos do norte de África, invadiram a Península Ibérica pelo sul. Estes permaneceram mais de cinco séculos (711-1249) em grande parte do território que hoje é Portugal, onde deixaram muitos vestígios da sua cultura.

Possuíam muitos conhecimentos científicos: de matemática, de astronomia, de arquitectura, de escultura, de poesia, de música, de medicina, de navegação. Dedicaram-se, principalmente, à construção de templos (mesquitas) e palácios, de que existem vestígios em Portugal.

 

Mouros expulsaram Nobres / Senhorios, fazendo com que povo tivesse que se organizar na gestão de certas zona, o que foi a génese dos Conselhos.

ultivaram novas plantas que ainda hoje vemos nos nossos campos: laranjeira, limoeiro, amendoeira, figueira, alfarrobeira, meloeiro e provavelmente  arroz.  

 

Também desenvolveram o cultivo da oliveira. Deram a conhecer o fabrico do papel e da pólvora. Há também na língua portuguesa cerca de 600 palavras que são de origem árabe. Algumas delas são fáceis de identificar porque começam por al. O nome de muitas terras portuguesas é também de origem árabe, como por exemplo: Silves, Loulé, Tavira, Évora, entre outros.

o(2)_edited.png
Quinas.png

Árabes

Quinas.png

(séc. VIII - séc. XIV)

Longa e lenta foi a luta para expulsar os árabes da Península Ibérica. Sete séculos aproximadamente durou o domínio muçulmano. Aos poucos foi se formando os reinos independentes.

Em 1065, com a morte de Fernando Magno, rei de Leão e Castela, foi criado mais um reino, o da Galícia no extremo noroeste, em terras retomadas dos árabes, e os reinos foram divididos entre seus três filhos.

Afonso VI foi o filho que mais se destacou na luta pela reconquista. Além de ter herdado o reino de Castela, anexou-lhe, em pouco tempo, Leão e Galícia, depois de vencer os árabes.

Afonso VI contou com a ajuda de nobres franceses, entre eles o duque Eudes de Borgonha e seu irmão o conde Henrique de Borgonha sobrinhos da mulher de D. Afonso, D. Constança de Borgonha. Contou também com o primo – o conde Raimundo de Armous que casou com D. Urraca e recebeu os reinos de Leão e Castela.

D. Henrique de Borgonha, foi ordenado conde pelo rei Afonso VI, pelo sucesso nas campanhas militares contra os mouros na Península Ibérica. Em 1095 casou-se com D. Teresa, filha ilegítima de Afonso VI e receberam um território limitado ao norte pela Galícia, na altura do rio Minho e ao sul pelo rio Douro.

A região compreendia o antigo condado de Porto Cale, por isso, D. Henrique o chamou de  “Província Portucalense” ou “Condado Portucalense”. O casal instalou-se na região, porém ainda devia vassalagem ao doador e após a morte deste, a seus herdeiros, no caso à filha primogênita – D. Urraca, e à sua descendência.

Ao ficar viúva, D. Urraca (que recebeu os reinos de Leão e Castela) casou-se com D. Afonso I, de Aragão, assim se formando a união de Leão e Castela com Aragão. O herdeiro desse domínio foi Afonso VII, filho de D.Urraca, neto de Afonso VI.

Dom Henrique_edited.png
Quinas.png

Condado Portucalense

(868 - 1143)

Quinas.png
bottom of page